Até onde conseguimos colocar em prática aquilo que aprendemos nas aulas da vida?
Uma das ferramentas mais poderosas para se alcançar satisfação em cada um daqueles intentos benéficos a que nos propomos, é o bom relacionamento.
Dizer sim, não, talvez, depende, aceitar ou recusar, e até demonstrar sentimentos e opiniões em níveis profundos; tudo depende de como fazer.
O tom da voz, a expressão no olhar, a firmeza da expressão, enfim, cada um dos pequenos detalhes que a maioria de nós outros deixa passar despercebidos, são merecedores de cuidados especiais para que não se crie reações aquém ou além daquelas desejadas.
Quem poderá prever a reação do outro?
Todos aqueles que se anteciparem, e, sinceramente desejarem colocar-se no lugar do outro não apenas como expectador superficial de sua vivência, mas como se de hoje em diante tivéssemos que assumir a postura do outro verdadeiramente.
Sensibilidade proveitosa não é aquela que te faz chorar ao ver uma calamidade, ou sofrer pelos inúmeros ressarcimentos da "lei" pelos quais há compulsoriedade de muitos de nós.
Sensibilidade proveitosa é aquela que nos faz fluir mais livremente e com maior velocidade em meio à densidade do mundo, ultrapassando barreiras, resolvendo problemas e vencendo obstáculos, não por pura satisfação pessoal, mas por um intento maior: o de expandir a própria consciência aplicando o melhor que se puder e colocando o máximo de esforço produtivo em tudo o que se faz, desde as pequenas às mais grandiosas coisas da existência.
Eu sei... a receita é simples de ser entendida.
Fazer o bolo das realizações de modo que ele não tenha sabor de egoísmo é que é difícil.
Mas, levando-se em conta que a já passamos por dificuldades muito maiores, porque nós, notadamente privilegiados frente aos muitos exemplos do espaço-tempo chamado "passado", não podemos tentar a cada dia?
Virtudes não são para uso em dias de ouro ... mas para usar em dias de tempestade.